terça-feira, 24 de setembro de 2013

Curiosidades sobre o cordel - Matheus Vieira 1ºB

Surgem os primeiros folhetos 
Com a invenção da imprensa pelo alemão Johannes Gutenberg, por volta de 1440, os livros impressos ficaram com o custo mais acessível, e mais pessoas vieram a se interessar pela palavra escrita. Foi quando os trovadores perceberam a oportunidade de aumentar seus rendimentos e passaram a oferecer também o texto impresso de seus poemas, ao final de suas apresentações. 

No início, esses versos não tinham ainda o formato de livrinhos encadernados e se constituíam de folhas soltas. Por isso, em Portugal ganharam o nome de folhas volantes. Na Espanha ficaram conhecidos como pliegos sueltos e na França como lttérature dcolportage. 


A tradição chega ao Brasil

Junto com os colonizadores portugueses, a tradição dos trovadores e folhetos chegou ao Brasil e aos poucos, começou a se difundir pelo interior do país. E foi no sertão do Nordeste que acabou ganhando mais força e aceitação. 
Apesar de está presente em nosso país desde o século XVI, somente no final do século XIX é que a literatura de cordel começou a adquirir a forma que conhecemos até hoje: livrinhos - também chamados de folhetos - encadernados e histórias contadas em estrofes de seis versos cada, a sextilhas.


E nessa mesma época surgiram os primeiros grandes mestres da literatura de cordel, como Ugolino Nunes da Costa, Germano da Lagoa e o mais conhecido de todos, Leandro Gomes de Barros (1868-1918). 

De onde vem o nome cordel
 
Para entender a origem do nome, precisamos compreender como trabalhavam os vendedores de folhetos. Em sua eterna correria de feira em feira, viajando a cada dia para um lugarejo diferente, os vendedores tiveram de inventar uma maneira prática e barata de expor seus livros aos clientes e leitores. 


Numa livraria tradicional, os livros são colocados em estantes e prateleiras. Como não podem carregar esses móveis pesados com eles, os vendedores de folhetos costumam trazer em suas malas, junto com os livros, vários rolos de barbante. Ao chegar à praça do mercado, eles esticam essas cordinhas (ou cordéis) entre dois postes ou duas árvores e nelas penduram os livrinhos abertos na página central. Foi daí que surgiu o termo literatura de cordel, que conhecemos até hoje. Nos dias de vento, os vendedores prendem os livrinhos com regadores de roupa e pronto: está montada a livraria! 

A figura do vendedor de folhetos 
Nem sempre os livrinhos são vendidos pelo próprio poeta que os escreve. No entanto, a maioria dos vendedores de livrinhos de cordel sabe cantar e declamar os versos que vendem. Para aumentar o interesse pela mercadoria, os vendedores costumam reunir uma roda de interessados e, ali, começam a declamar os versos de algum livro de sucesso. 


Se o assunto é interessante, mais pessoas vão se aproximando. Quando a história chega ao momento de maior suspense, o vendedor interrompe a leitura, sorri para a multidão e pisca o olho dizendo:

- Para conhecer o final da história só comprando o livrinho!

Todos correm a comprar os folhetos. Logo após o esperto vendedor recomeça com a leitura de um novo livro e assim, nu bom dia chega a vender centenas de obras.

A aparência dos folhetos 
O livrinho - o folheto - de cordel tradicional mede cerca de 10x16cm e tem geralmente 8,16 ou 24 páginas. Raramente chega a 32 e raríssimos são os romances de 64 páginas. O papel é barato, bem fininho e de cor amarelada. O texto é todo em versos, quase sempre estrofes de seis versos cada uma. 


Outra característica dos livros de cordel pode ser encontrada nos últimos versos de um folheto, onde o autor assina sua obra por meio de um ACRÓSTICO. O acróstico é um nome ou palavra resultante da união das primeiras letras de cada um dos versos de uma estrofe. 

Os folhetos de cordel tradicional quase nunca trazem ilustrações em seu interior, mas as capas costumam mostrar gravuras feitas em xilografia. Nessa técnica o artista reproduz o desenho a través de um carimbo de madeira, escavado cuidadosamente com canivete ou formão. 

keilla Melo 1° B

A literatura de cordel é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura (uma técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel).












   

keilla Melo 1° B

Surgimento da Literatura de Cordel


A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente. No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.

Personagens do livro Capitães da Areia (POR: Lucas Correia - 1º A)

A obra não possui um personagem principal. Para indicar um protagonista, o mais apropriado seria apontar o conjunto do bando, ou seja, os Capitães da Areia como grupo. Isso porque as ações não giram em torno de um ou de outro personagem, mas ao redor de todos. Pedro Bala, o líder do bando, não é mais importante para o enredo do que o Sem-Pernas ou o Gato. Pode-se dizer que ele é o líder do bando, mas não lidera o eixo do romance. Daí a idéia de que o protagonista é o elemento coletivo, e cada membro do grupo funciona como uma parte da personalidade, uma faceta desse organismo maior que forma os Capitães da Areia.

  •  PEDRO BALA – líder dos Capitães da Areia, tem o cabelo loiro e uma cicatriz de navalha no rosto, fruto da luta em que venceu o antigo comandante do bando. Seu pai, conhecido como Loiro, era estivador e liderara uma greve no porto, onde foi assassinado por policiais. 
  •  SEM-PERNAS – deficiente físico, possui uma perna coxa. Preso e humilhado por policiais bêbados, que o obrigaram a correr em volta de uma mesa na delegacia até cair extenuado, Sem-Pernas conserva as marcas psicológicas desse episódio, que provocou nele um ódio irrefreável contra tudo e todos, incluindo os próprios integrantes do bando. 
  •  GATO – é o galã dos Capitães da Areia. Bem-vestido, domina a arte da jogatina, trapaceando, com seu baralho marcado, todos os que se aventuram numa partida contra ele. Além dos furtos e do jogo, Gato consegue dinheiro como cafetão de uma prostituta chamada Dalva. 
  •  PROFESSOR – intelectual do grupo, deu início às leituras depois de um assalto em que roubara alguns livros. Além de entreter os garotos, narrando as aventuras que lê, o Professor ajuda decisivamente Pedro Bala, aconselhando- o no planejamento dos assaltos. 
  •  PIRULITO – era o mais cruel do bando, até que, tocado pelos ensinamentos do padre José Pedro, converte-se à religião. Executa, com os demais, os roubos necessários à sobrevivência, sem jamais deixar de praticar a oração e sua fé em Deus. 
  •  BOA-VIDA – o apelido traduz seu caráter indolente e sossegado. Contenta-se com pequenos furtos, o suficiente para contribuir para o bem-estar do grupo, e com algumas mulheres que não interessam mais ao Gato. 
  •  JOÃO GRANDE – é respeitado pelo grupo em virtude de sua coragem e da grande estatura. Ajuda e protege os novatos do bando contra atos tiranos praticados pelos mais velhos. 
  •  VOLTA SECA – admirador do cangaceiro Lampião, a quem chama de padrinho, sonha um dia participar de seu bando. 
  •  DORA – seus pais morreram, vítimas da varíola, quando tinha apenas 13 anos. É encontrada com seu irmão mais novo, Zé Fuinha, pelo Professor e por João Grande. Ao chegar ao trapiche abandonado, onde os garotos dormem, Dora quase é violentada, mas, tendo sido protegida por João Grande, o grupo a aceita, primeiro como a mãe de que todos careciam, depois como a valente mulher de Pedro Bala. 
  •  PADRE JOSÉ PEDRO – padre de origem humilde, só conseguiu entrar para o seminário por ter sido apadrinhado pelo dono do estabelecimento onde era operário. Discriminado por não possuir a cultura nem a erudição dos colegas, demonstra uma crença religiosa sincera. Por isso, assume a missão de levar conforto espiritual às crianças abandonadas da cidade, das quais os Capitães da Areia são o grande expoente. 
  •  QUERIDO-DE-DEUS – grande capoeirista da Bahia, respeita o grupo liderado por Pedro Bala e é respeitado por ele. Ensina sua arte para alguns deles e exerce grande influência sobre os garotos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

keilla Melo

Algumas cenas do filme e livro Capitães da Areia

keilla Melo

Caracteristicas dos principais personagens do livro Capitães da areia,Jorge Amado http://capitaes-da-areia.blogspot.com.br/2010/11/capitaes-da-areia-personagens.html