terça-feira, 12 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

keilla 1°

keilla 1° B

Principais escritores brasileiros do arcadismo e suas características: 
No Brasil, o Arcadismo chega numa época em que os ecos de liberdade vindos da Europa e dos Estados Unidos provocam um verdadeiro frenesi entre os intelectuais. A independência das treze colônias norte-americanas desencadeia a Inconfidência Mineira, em 1789, e é no interior dela que nasce o arcadismo brasileiro. Muitos de nossos poetas árcades foram também inconfidentes.
A grande produção poética do Arcadismo brasileiro apresenta ampla variedade de poemas líricos, épicos e satíricos. A seguir, alguns dos principais representantes dessas tendências:

Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu): o principal de sua obra está em Cartas Chilenas (poema satírico em que denuncia os desmandos morais e administrativos do governador de Minas Gerais da época) e em Liras a Marília de Dirceu (em que relata seu amor por Marília, pseudônimo da jovem Maria Dorotéia Joaquina de Seixas).
Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio): publicado em 1768, seu livro Obras (composto de cem sonetos, várias éclogas, epístolas e outras formas líricas) é considerado o marco inicial do Arcadismo no Brasil. O poema épico Vila Rica também se destaca por descrever a descoberta do ouro em Minas Gerais e a formação de Vila Rica - atual Ouro Preto.
José Basílio da Gama (Termindo Sípílio): seu poema épico O Uraguai celebra a vitória do comissário real Gomes Freire de Andrade sobre os índios de Sete Povos das Missões - região atualmente pertencente ao Rio Grande do Sul.
Frei José de Santa Rita Durão: discute o mito do amor universal no épico Caramuru. A obra conta a história de amor entre o português Diogo Álvares Correa, o Caramuru, e a índia Paraguaçu.
Com o que ficar atento?
O Arcadismo brasileiro rompe com a tradição bucólica europeia, colocando na ordem do dia a cor local e o sentimento nativista. Além disso, a proximidade dos poetas árcades com a Inconfidência Mineira os insere em um contexto histórico que não pode ser desprezado por quem pretende compreender o Brasil do século 18.
Como pode cair no vestibular?
Uma tendência dos vestibulares é cobrar características próprias do arcadismo brasileiro - como a paisagem e realidade concretas aliadas à natureza humanizada, em que a paisagem ganha vida.

Como já caiu no vestibular?
1. (UFRS– RS) Assinale a alternativa correta em relação a Marília de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga.

a) No livro, é estabelecido um contraste entre a paisagem, bucólica e amena, e o cenário da masmorra, opressivo e triste.
b) Trata-se de um conjunto de cartas de amor, enviadas por Marília, de Minas Gerais, a Dirceu, que se encontra em Moçambique.
c) Na obra, o pensamento racional é anulado em favor do sentimentalismo romântico.
d) Nas liras de Gonzaga, Marília é uma mulher irreal, incorpórea, imaginada pelo pastor Dirceu.
e) Trata-se de um livro satírico, carregado de termos pejorativos em relação às convenções da época.
GABARITO
1. Resposta correta: A
Comentário:
 O poeta dedica a primeira parte de Marília de Dirceu à descrição de sua musa pastora idealizada e a segunda parte, ao relato de seus infortúnios no cárcere.

keilla 1°

Principais características do ARCADISMO
- inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas, como por exemplo, em O Uraguai (gênero épico), em Marília de Dirceu (gênero lírico) e em Cartas Chilenas (gênero satírico);
- influência da filosofia francesa;
- mitologia pagã como elemento estético;
- o bom selvagem, expressão do filósofo Jean-Jacques Rousseau, denota a pureza dos nativos da terra fazem menção à natureza e à busca pela vida simples, bucólica e pastoril;
- tensão entre o burguês culto, da cidade, contra a aristocracia;
- pastoralismo: poetas simples e humildes;
- bucolismo: busca pelos valores da natureza;
- nativismo: referências à terra e ao mundo natural;
- tom confessional;
- estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos;
- exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

keilla Melo 1° B



O livro Memórias de um Jovem Padre relata a história de José, que por influência do tio, que é bispo, é enviado para um seminário para se ordenar padre, devido às baixas condições financeiras de sua família, que acredita que dessa forma ele teria um futuro melhor.
   Ele vai para esse seminário, conhece um menino chamado Daniel, o qual tem um projeto solidário em mente, e os dois tornam-se grandes amigos.
    O tempo passa, José começa a ler a obra "O crime do padre Amaro" e se interessa cada vez mais pela literatura, principalmente por esse livro, que é polêmico em relação à Igreja, o que traz dúvidas à sua cabeça.
   Ele começa a ter reuniões com o padre Cerqueira, para discutir, comentar e analisar a obra. Essas reuniões se tornam frequentes e indispensáveis para o menino.
   Seu mentor tem uma saúde muito frágil, e em uma de suas crises, acaba falecendo. Antes disso, ele aconselha que José curse Letras, na universidade local.
   Na faculdade, ele acaba conhecendo Maria Cláudia, por quem sente uma atração. As dúvidas atormentam mais a sua consciência, sobretudo pela sua comparação com Amaro, o padre pecador do livro.
   A menina que ele sente atração vai para o exterior. O curso dele termina e se torna padre. Toma coragem e se une ao projeto do seu amigo, de ajudar uma comunidade carente, deixando o luxo e a ostentação do Clero descrito no livro e do qual seu tio queria que ele fizesse parte. Suas incertezas amenizam por ter abraçado essa causa nobre, o que traz paz ao seu espírito.
   O autor dessa obra é Álvaro Cardoso Gomes. Ela critica a Igreja de antigamente (com base nas ideias de Eça de Queirós), que era movida pela ambição. Ela põe em jogo questões polêmicas, como a traição e as escolhas feitas na vida, que no final a bondade vence as dúvidas do personagem principal. 

Déborah-1°anoB

Barroco